Para além do Oiapoque, no Amapá, está uma região tão selvagem quanto ameaçada. A região foi alvo de disputa entre portugueses e franceses por mais de dois séculos. Os portugueses saíram vitoriosos, mas quem ganhou mesmo fomos nós por termos em território brasileiro uma paisagem tão rica. É uma pena que essa riqueza natural não baste ao homem. Em busca de dinheiro, o homem caça e devasta indiscriminadamente pondo em risco um dos verdadeiros tesouros brasileiros.
figura 1: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
figura 2: http://www.ibama.gov.br/
É, ao mesmo tempo, um parque continental e um parque marinho, já que aproximadamente 200 mil hectares de sua área estão em zona de estuário. Situado junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá, o PNCO abrange terras dos municípios de Calçoene e Oiapoque. Foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem hoje 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas. O parque do Cabo Orange tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste.
figura 3: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional. O próprio nome Cabo Orange, emprestado do acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro, vem de uma homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional.
Fonte: http://www.wwf.org.br/
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